Nossa História

CIBIESP – história, estrutura, projetos e sonhos

*Texto em atualização e revisão (21/01/2024)

Avancemos! Como a CIBIESP se organizou nos últimos anos para cumprir a sua missão (sugestão)

1. História CIBI/CIBIESP – Por que contar essa história?

Richard

“Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos.” (Salmos 145.4 – NVI)

A história dos primórdios e dos patriarcas de Israel não se perderam no tempo graças à ação do Espírito Santo e das famílias que preservavam viva as narrativas do Gênesis, transmitindo-as de forma oral, de geração em geração.

“Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antiguidade.” (Sl 44.1 – NVI)

Ao passo que o Reino de Deus vai se expandindo, o trabalho denominacional vai tomando novos contornos e ocupando novos espaços. É importante deixar registros diversos dessa nossa tão bela e inspiradora história.

Acreditamos na importância de sempre contar e recontar a nossa jornada, dos mais diversos modos, passando pelos estudos sistemáticos, pregações, filmes, documentários, conversas familiares e fazendo registros investigativos com as testemunhas oculares da história, assim como esse livro pretende deixar registros escritos para poderemos honrar a todos os obreiros e obreiras que têm contribuído para a expansão do trabalho Batista Independente também no Estado de São Paulo.

Um povo que desconhece as suas origens acaba por se perder no meio da multidão. São exatamente nossas raízes históricas, doutrinarias, culturais, familiares e sociais, que nos distinguem dos demais e formam a nossa identidade.

Para quem conhece vale lembrar e para quem ainda não conhece, vale a pena conhecer

Apesar do objetivo desse livro ser o de falar sobre a Convenção das Igrejas Batistas Independentes no Estado de São Paulo, é importantíssimo, ainda que de forma resumida, falar do nosso berço, a CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes)[1].

As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm sua origem no trabalho da Missão de Örebro, Suécia, com a chegada do missionário Erik Jansson em 1912. Era a resposta ao veemente apelo de colonos suecos residentes no município de Guarani das Missões (RS).

A história das Igrejas Batistas Independentes pode ser dividida em quatro fases:

1. Pioneira

Desde a chegada de Erik Jansson e outros missionários suecos que desenvolveram seu trabalho na região de Guarani das Missões (RS) implantando igrejas e escolas.

2. Missões nacionais e além das fronteiras

Com a organização da Convenção das Igrejas Batistas Independentes em 1952, frentes missionárias foram abertas em quase todos os estados da federação. Além disso, o trabalho se expandiu dos anos 80 para o Paraguai, Peru e Portugal.

3. Evangelização nacional

Além dos missionários suecos, Deus começou a vocacionar obreiros nacionais. Neste período, grande parte das cidades maiores do Rio Grande do Sul foram alcançadas.

4. Reestruturação

A partir de 1988 foram organizadas as Convenções Regionais. Através delas, são atendidas as necessidades de cada região.

O nome Independente não se originou de uma divisão, mas da união de várias igrejas “independentes” e que desejavam manter-se autônomas quanto ao seu sistema administrativo, estabelecendo-se como vínculo dessa união, o manual “Princípios de nossa fé”.

Nossas Origens

A Missão de Örebro

Em 1845, nasceu na Suécia John Ongman, filho de gente humilde, mas trazendo de berço o grande e nobre ideal de servir a causa de Deus no mundo.

Aos dezenove anos, teve uma gloriosa experiência de salvação, convertendo-se ao Senhor e sendo batizado num buraco aberto no gelo, no dia 4 de março de 1864, numa aldeia ao norte da Suécia.

Chamado por Deus para obra missionária, depois de ter servido como pastor em sua terra natal e entre os imigrantes suecos na América do Norte, o rev. John Ongman fundou e organizou a Örebro Missionsforening com a finalidade de enviar missionários para evangelização de terras estrangeiras, ligando assim, o seu nome ao dos pioneiros das missões modernas.

A Missão de Örebro nasce com a finalidade de somar forças a favor da evangelização pátria e do trabalho transcultural. Várias igrejas locais, pertencentes à Convenção Batista Sueca, se unem neste esforço e dão apoio às iniciativas de Ongman. A cooperação entre estas igrejas se concretizava em várias áreas, como o ensino teológico, o trabalho com crianças e jovens, a evangelização e fundação de igrejas na Suécia e o envio de missionários para o exterior.

Três aspectos caracterizaram a Missão de Örebro, desde o princípio:

1. Forte ênfase em missões, sendo este o objetivo principal da coopera­ção entre as igrejas que integravam o quadro da missão;

2. Aceitação do movimento carismático/pentecostal com incentivo à experiência de “batismo no Espírito Santo”;

3. A abertura para o ministério feminino. Desde as escolas bíblicas, iniciadas em 1892, e o Seminário Teológico, em 1908.

Enquanto Ongman viveu, havia uma forte liderança que mantinha o movimento dentro do seio da Conven­ção Batista Sueca. Ongman fez parte da diretoria da Convenção por muitos anos e era respeitado pela liderança denominacional, apesar de sua linha carismática.

Após sua morte, no en­tanto, não foi possível manter a socie­dade missionária dentro da Conven­ção e, em 1937, houve uma ruptura, dividindo a denominação em duas partes iguais. Metade das igrejas con­tinuaram com a Convenção Batista Sueca e a outra metade organizou definitivamente a Missão de Örebro como uma denominação própria.

Ao longo dos anos, e principalmente nas últimas décadas, tem havido uma reaproximação entre as duas denominações e vários projetos co­muns estão sendo realizados.

Campos Missionários

A primeira tentativa, já em 1894, não deu certo. Em 1908, o casal Sjõgren é enviado para a Índia, onde inicia o primeiro trabalho da missão que existe ainda hoje.

Segue o envio de Erik Jansson para o Brasil em 1912, e de sua futura esposa Anna Malm e de outro missio­nário, Carl Svensson, em 1914. O próximo passo foi a República do Congo, na África, também no ano de 1914, e a República Centro Africa­na em 1923.

No ano de 1996, antes de fundir-se com duas outras missões, que mencio­naremos a diante, a Missão de Örebro tinha 130 missionários em mais de 30 países, em todos os continentes do globo.

Situação Atual

Em 10 de janeiro de 1997, a Missão de Örebro fundiu-se com duas outras missões de origem Batista e de linha pentecostal: a HF (Helgelsefórbundet – Aliança de Santi­ficação) e a FB (Fribaptisterna – Batis­ta Livre). As duas tinham surgido logo antes da Missão de Örebro, na segunda metade do século passado. A nova denominação, oriunda desta fu­são, chama-se internacionalmente de lnterAct, sendo que o nome na Suécia é Nybygget – Kristen Samverkan (Nova Construção – Cooperação Cristã).

A InterAct agrega hoje 390 igrejas locais e soma em torno de 29.000 membros. Possui 180 missionários em mais de 40 países e coopera com orga­nizações nacionais e internacionais em todos os continentes.

Visão estratégica missionária

A ênfase em missões transculturais tem sido uma das características mais fortes da Missão de Örebro durante toda a sua existência, e é algo mantido também na nova estrutura. A visão missionária é incutida nas crianças desde a Escola Dominical e passa pe­los diferentes grupos das igrejas lo­cais. Toda a igreja tem o seu envolvi­mento em missões e, geralmente, o seu próprio missionário.

Por ocasião do Congresso Mundial de Evangelização em Lausanne, na Suíça, em 1974, houve grande partici­pação da missão antes, durante e após o evento. A declaração de Lausanne tornou-se o lema principal do trabalho nestes últimos 20 anos: “Toda a Igreja levando todo o Evangelho a todo Ho­mem em todo o Mundo”. A declara­ção inclui também princípios que norteiam a atividade missionária tanto evangelística como social.

Adequando-se à realidade de nossos dias

A InterAct tem trabalhado com a elaboração de uma estratégia missionária, que pode ser resumida nas seguintes palavras:

  • Visão Holística

A atuação a favor de um evangelho integral em que todas as necessidades do ser humano são vistas, tanto na área espiritual como social, material, física etc.

  • Mudança de Foco

Uma mudança de investimentos missionários, tanto de recursos financeiros como de obreiros, diminuindo a participação em campos onde já existe uma forte igreja nacional, e aumentando o envio para as áreas menos evangelizadas, como a Janela 10-40, onde há muitos povos não alcançados.

  • Globalização

Acompanhando as tendências mundiais de aproximação entre os países e as culturas, trabalhando com boa tecnologia, onde é possível, e dando espaço para uma flexibilidade em termos de categoria de missionários. Isto inclui, por exem­plo, uma participação mais ativa dos chamados “fazedores de tenda”, pro­fissionais que vão para um país fecha­do ao Evangelho ou carente de mais obreiros.

  • Cooperação

Num reconhecimento da diversidade do corpo de Cristo e na necessária busca de parce­ria para alcançar o mundo com o Evangelho.

Chegando em São Paulo

Em 2023 a presença Batista Independente em São Paulo completou 74 anos de uma história de superação e inspiração para as novas gerações;

Em meados de 1947 a Sociedade Missionária Sul Riograndense vê um de seus representantes, o saudoso missionário Alfredo Winderlich, deslocar-se, a convite, para conferências na Igreja Zoar (Batista alemã) em São Paulo (capital). Dessa visita resultou o convite de um grupo de irmãos ao missionário Alfredo para que esse se mudasse da cidade de Santa Cruz (RS), onde morava, para São Paulo. Até essa ocasião não havia presença Batista Independente no estado.

A chegada do casal Elisabeth e Alfredo Winderlich à capital se São Paulo deu-se em 22 de outubro de 1948. A organização da Igreja Batista Filadélfia em São Paulo, com 40 membros, aconteceu no dia 10 de maio de 1949.

A partir do ano 1950, a presença missionária foi ampliada com a chegada dos casais Stina e Olof Berg à Jundiaí e Gertrud e John Waldemar Sjoberg à cidade de Sorocaba.

O trabalho Batista Independente em São Paulo tem uma forte ligação com a princesa do Oeste paulistano, a hospitaleira cidade de Campinas, onde até hoje fica localizado o centro administrativo da CIBI.

O trabalho do Senhor iniciou se em Campinas em março de 1953, quando o missionário Nils Score, com sua família, chegou na cidade para dar início ao ministério. Os cultos começaram a ser realizados no bairro do Bonfim, sendo ao mesmo tempo aberto vários pontos de pregação por toda a cidade.

“Deus abençoou muito a obra e muitas pessoas entregaram-se ao Senhor. Pelo progresso do ministério, os servos de Deus sofreram perseguições. Todavia, o Senhor zelava por seus obreiros e por sua obra recém iniciada.”

Os cinco primeiros crentes foram batizados na formosa lagoa Taquaral. Logo após o batismo, juntamente com a família Sköre e mais dois irmãos, foi organizada a Igreja Batista Filadélfia. Somando com Água Rasa (SP), Jundiaí e Sorocaba, o estado de São Paulo contava agora com a quarta igreja da Convenção das Igrejas Batistas Independentes.

E assim, a Palavra do Senhor era grandemente propagada e prevalecia poderosamente… (At 19.20).

Organização da CIBIESP

A partir de 1988, a CIBI percebeu a necessidade de uma descentralização para atender os Estados e, então, foram organizadas as Convenções Regionais. Por meio delas, são atendidas as necessidades de cada região.

Assim foi formalizada a CIBIESP – Convenção das igrejas Batistas Independentes do Estado de São Paulo – em assembleia realizada no dia 10 de outubro de 1988, na Igreja Batista Independente de Jundiaí. O seu primeiro presidente foi o pastor José Rodrigues Machado, pastor Igreja Batista Independente Ubirajara (Sorocaba), na ocasião.

No ano em que esse livro está sendo escrito, a organização da CIBIESP completa 35 anos de organização, contando, hoje, com 120 igrejas afiliadas e, aproximadamente, (???) pastores atuando no estado. Vale, contudo, destacar que a presença Batista Independente no estado se dá desde o ano de 1947.

Ao longo desses 35 anos de história, cinco aspectos caracterizaram as Igrejas Batistas Independentes no Estado de São Paulo:

1. Forte ênfase em missões, sendo este o objetivo principal da cooperação entre as igrejas;

2. Aceitação da contemporaneidade dos dons do Espírito Santo e a ênfase no batismo com o Espírito Santo;

3. Ênfase em escolas bíblicas e formação teológica, além da abertura para o ministério feminino;

4. Suporte a todas as igrejas em seus projetos e necessidades;

5. Comunhão entre as igrejas para edificação e expansão.

Presidentes

É com gratidão e reconhecimento a todos os obreiros da CIBIESP ao longo desses 35 anos de história que se registra o nome dos presidentes que, com amor, renúncias e dedicação, serviram e tanto fizeram pela denominação.

1988 a 1989 – Pr. José Rodrigues Machado (IBI Ubirajara)

1990 a 1992 – Pr. José Carlos da Silva (IBI Jundiaí)

1992 a 1995 – Pb.  Mauro Celso Felício (IBI Ubirajara)

1995 a 2000 – Pr. Florivaldo Viana de Oliveira (IBF Jardim Grimaldi)

2000 a 2005 – Pr. Ademir Nunes (IBF Lauzane Paulista)

2005 a 2009 – Pr. Eduardo Gonçalves Bortolossi (IBI Ubirajara)

2009 a 2013 – Pr. José Altair Pereira (IBF Tatuí) 

2013 a 2015 – Pr. Rubens Cavalheiro Ioricci (IBI Pedra Viva)

2015 a 2017 – Pr. Sergio Francisco da Silva (IBF Jd Colonial)

2017 até a presente data – Pr. Moisés Lopes (IBF Jd. Mauá)

Eis um pequeno resumo dessa linda história, que não está marcada pela divisão de outra denominação, mas fruto do esforço missionário e fervor espiritual, desde os seus primórdios, por meio dos pioneiros.

Atualmente, a denominação não se enquadraria entre as grandes. Mas, é muito bem estruturada, com boas igrejas (saudáveis), campos missionários, seminários e extensões espalhados pelo estado. Além disso, é pioneira no cuidado com os seus pastores, tem projetos de expansão e plantação de igrejas e ativa em eventos regionais para mulheres, homens, jovens, crianças e pastores e líderes. 

Quem Somos. Site Cibi, ano 2023. Disponível em: https://www.cibi.org.br/historia/ .

Fonte (Extraído do Site da Cibi)

2. Reestruturação

Moisés Lopes

Um novo tempo de oportunidades (Encontro da CIBIESP com a sua 16ª Assembleia Geral)

Em plena primavera de 2017, na linda cidade de Serra Negra, aconteceu o Encontro da CIBIESP com a sua 16ª Assembleia Geral. Na ocasião, pela graça de Deus e voto de confiança dos delegados ali presentes, uma nova diretoria foi eleita, assim constituída:

Presidente – Pr. Moisés Lopes da Silva;

1º Vice-presidente – Pr. José Altair Pereira;

2º Vice-presidente – Pr. Jefferson Geraldo da Silva;

1º Secretário – Pr. Paulo Roberto Pinto;

2º Secretário – Pr. Daniel de Oliveira Junior;

1ª Tesoureira – Pra. Noemi Burger Demico[2];

2º Tesoureiro – Pr. Marcelo Marques[3].

Eu tinha consciência da honra e da responsabilidade que era estar à frente da amada CIBIESP. Recebi como algo precioso da parte de Deus. Mas, confesso que no dia da assembleia, eu não contava com nenhuma proposta de projeto pronta para a Regional. Contudo, algo de Deus, uma palavra, pulsou em meu coração – avançar! E foi o texto bíblico de Filipenses 3.13,14 (“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”) que pronunciei durante a posse como presidente e norteou a nossa gestão. Avançar era a direção de Deus para o horizonte que se apontava.

Umbiesp

Diante dos desafios em relação ao que e como avançar, na prática, com a CIBIESP, me veio à lembrança os nove anos como presidente da UMBIESP – União dos Ministros Batistas Independentes no Estado de São Paulo, em que, com muita intensidade, percorri o estado de São Paulo, na maioria das vezes, acompanhado do saudoso pastor Isaac Oliveira (in memorian). Trabalhamos muito! Nos falávamos quase que diariamente para decidir sobre os Cafés de Pastores, os aniversários de igrejas, Concílios e Ordenações ao Ministério da Palavra[4]. Louvado seja Deus por este privilégio!

A UMBIESP, sem dúvida, foi e continua sendo, agora sob a presidência da pastora Adriana Marques e demais membros, uma importância parceira desse tempo de avanço. Sempre oro por essa ordem de pastores.

Durante as viagens às igrejas como presidente da UMBIESP, pude, em visitas e conversas com os colegas pastores, suas famílias e lideranças, ouvir as mais diversas histórias, antigas e recentes, bem como sobre o que pensavam, esperavam e, claro, suas reclamações em relação à Convenção como um todo. Foram muitas as experiências e tentativas de apagar “fogo”. Nos deparávamos com acontecimentos antigos, vividos pelos colegas, muitas vezes, ainda recentidos. Em diversas conversas, pude perceber a presença de mágoa em relação a problemas que não eram difíceis de ser solucionados, bastasse uma resposta eficaz por parte da Convenção, bem como a disposição do colega que tinha a queixa em deixar o passado para trás para avançar como um membro ativo e importante na CIBIESP.

Como presidente da UMBIESP, pude acompanhar de perto as tentativas da CIBIESP em estreitar e solucionar questões antigas em relação a demandas de pastores e igrejas, notando, contudo, que o desafio era maior e que era necessário chegar mais perto, diminuindo as distâncias entre as partes.

Por isso, agora como diretoria da CIBIESP, decidimos, com empenho do pastor Marcelo Marques, adotar a divisão regular geográfica do Governo do Estado de São Paulo.

Descentralização

Uma vez que adotaríamos uma nova divisão geográfica, na tentativa de aproximarmos dos pastores e igrejas, foi inevitável, também, descentralizarmos o nosso trabalho como Regional, visto que o trabalho com visitas, encontros etc estava todo centralizado na diretoria da CIBIESP.

O estado de São Paulo possui 645 municípios, com uma população de 44,3 milhões de habitantes em uma área de 248,2 mil quilômetros quadrados. O estado de São Paulo tem uma população maior do que a da Austrália e a do Canadá, num território equivalente ao Reino Unido[5]. Só a capital e a grande São Paulo juntos, abrange um território maior do que muitos países da América do Sul e do mundo. Eis um pouco do tamanho do desafio que a CIBIESP tem.

Regionais e líderes regionais

Ao considerar a nova divisão geográfica do estado, já nos primeiros meses de gestão, São Paulo foi vista assim pela CIBIESP, com os seus respectivos líderes regionais[6]:

1. Presidente Prudente e região – Pr. Jefferson Silva;

2. Araçatuba e região – Pr. Jefferson Silva;

3. São José do Rio Preto (Ouroeste) – Pr. Jefferson Silva;

4. Assis e região – Pr. Jefferson Silva;

5. Botucatu e região – Pr. Antonio Marcos Camillo (hoje, pastor César Miranda);

6. Ibitinga/Araraquara e região;

7. Ribeirão Preto e região;

8. Itapetininga e região – Pr. José Altair (hoje, pastor Mauro Gomes);

9. Piracicaba e região – Pr. César Miranda;

10. Campinas e região – Pr. Isaac Oliveira(in memorian) e pra. Noemi Burger Demico (hoje, pastor Jairo Lopes);

11. Litoral Sul/ Iguape e região;

12. Sorocaba e região – Pr José Altair (hoje, pb. Sérgio Dario);

13. Francisco Morato e região – Pr. Daniel Junior / ABC – Pr. Moisés Lopes / Guarulhos e  região – Pr. Roberto Eduardo (hoje, pastor Antônio Lima) / Zonas Leste, Norte e Sul – Pr. Marcelo Marques / Zona Leste e Mogi das Cruzes – Pr. Paulo Roberto;[7]

14. Vale do Paraíba.

Nesse cenário de descentralização, cada líder regional era (e é) um representante da CIBIESP para os pastores e igrejas, diminuindo distâncias e facilitando a comunhão e a parceria com a Regional. Além disso, foi possível, também, diminuir os custos com as viagens necessárias anteriormente.

Descentralização também nos Departamentos

Uma vez que era necessária uma proximidade maior da CIBIESP, como diretoria, com as igrejas, cada departamento da Regional precisou, voluntariamente, também se adequar à nova realidade. Assim, o D’FESP, Dhobiesp e Mobiesp, bem como o mais novo departamento – Cibiesp Kids, começaram a buscar e nomear seus próprios líderes regionais.

Antes, cada departamento da Cibiesp enfrentava a limitação de só conseguia realizar um encontro ou evento se a respectiva diretoria pudesse estar presente, ocasionando em cerca de seis eventos por ano. Mas, agora, com a descentralização foi possível ampliar esse número para mais de 60 eventos em cada departamento. A conta é a seguinte: se tivermos com dez Regionais ativas, trabalhando, e cada uma realizar os mesmos seis de antes, totalizamos os 60 encontros por ano de cada Departamento. Nesse cenário, cada diretoria de departamento não precisa, necessariamente, estar presente em todos os eventos.

O resultado dessa ação gerou mais comunhão entre as igrejas e seus departamentos, bem como promoveu a oportunidade do surgimento de novas lideranças, novos ministérios de louvor, novos pregadores, músicos, cantores, etc. A seara continua grande…

Nesse processo, sem dúvida os grupos de Whatsapp ajudou bastante na comunicação.

Ainda há ajustes a serem feitos, mas a boa notícia é que está dando certo. Tem sido gratificante ver os nossos departamentos realizando vários eventos por semana, lives, visitas, encontros e palestras.

Sem dúvida, cabe o registro de gratidão aos atuais líderes dos departamentos pelo empenho: D’Fesp – Andreia Rocha; Dhobiesp – Pr. Leonel Dimússio; Mobiesp – Júlia Marques; Cibiesp Kids – Andreia Locatelli.

3. Departamentos e seus líderes regionais

Andreia de Oliveira

O D’FESP (Departamento Feminino do Estado de São Paulo) tem um lugar especial no meu coração, pois também, assim como tantas outras mulheres, faço parte dessa linda história de amor, cuidado, companheirismo e trabalho para o Reino de Deus e para a nossa CIBIESP. Portanto, falar sobre esse departamento é para mim um privilégio e uma responsabilidade.

Por trás desse relato, há o apoio da CIBIESP e um legado de mulheres de Deus que se dedicaram para que esse departamento caminhasse, com a graça de Jesus, de vitória em vitória.

De início, vale destacar que as informações aqui trazidas não representam a totalidade da história. É apenas um recorte. Seria pouco apenas um capítulo para contar tantas coisas boas que o Senhor tem feito por meio de mulheres maravilhosas do nosso estado de São Paulo.

A primeira menção sobre departamentos na CIBIESP se deu na Assembleia Geral ocorrida entre 23 e 25 de março de 1989, por ocasião da aprovação do Estatuto. O artigo diz: “Para a perfeita execução de suas finalidades, a CIBIESP poderá criar departamentos”. O Estatuto foi aprovado na primeira sessão plenária de 1989 e na segunda sessão plenária já aparece a eleição dos departamentos. A diretoria do D’FESP naquele ano ficou assim constituída:

  • Diretora: Gilda Maria Marta Machado;
  • Secretária: Elizabeth Körber;
  • Tesoureira: Adir Pereira Valério.

Essa Assembleia ocorreu na cidade de Sorocaba, nas dependências da E.E.P.S.G “Dr. Júlio Prestes de Albuquerque”.

A intenção na criação de departamentos sempre foi a de orientar e assessorar as igrejas filiadas à CIBIESP para a organização das Uniões (como era chamado os departamentos no passado), ou Departamentos Femininos Locais. O objetivo era o de trazer as mulheres para mais perto, dando apoio às irmãs e às líderes das igrejas locais. Isso deu muito certo!

Como disse o Senhor a Josué: Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar (Js 1.9). E como disse Moisés nas margens do Mar vermelho: diga ao povo que marche. Levante o bastão e o estenda sobre o mar. A água se dividirá, e os israelitas poderão passar em terra seca, pelo meio do mar. Eu farei com que os egípcios fiquem ainda mais teimosos, e eles entrarão no mar atrás dos israelitas (Ex 14.15-22). 

Se Deus manda, se Ele ordena, se Ele diz para irmos, devemos obedecer sem medo, sabendo que o Senhor cuidará de tudo.

Eu comecei a trabalhar no D’FESP como adjunta, no ano de 2013 por ocasião da 14ª Assembleia Geral da CBIESP, realizada em Tatuí (SP). A presidente eleita, na época, foi a querida pastora Lídia da Costa, da IBF Mogi das Cruzes. Algum tempo depois, no ano de 2017, durante a 16ª Assembleia Geral da CIBIESP, agora em Serra Negra (SP), fui eleita a presidente do D’FESP com o apoio de Regional e das minhas companheiras de ministério.

Em palavras pode parecer tudo muito simples, mas o desafio é grande considerando o tamanho do estado de São Paulo. Já foram muitas e muitas viagens ao longo dos anos, bem como muitos e muitos encontros. Foram, aproximadamente, de 16 a 18 encontros por ano. Glória a Deus por isso!

A diretoria do D’FESP nunca trabalhou sozinha. Fazemos parte de um departamento que é sempre bem assessorado pela diretoria da CIBIESP, o que torna tudo mais acessível, considerando a divisão das regiões do estado.

Nesse processo de acesso às igrejas, teve papel importante as queridas Adriana [H1] Bortolossi e a pastora Adriana Marques que se adequaram ao formato de trabalho por regiões, possibilitando o surgimento de liderança setorial em cada região. Isso fez com que estivéssemos mais próximas das igrejas.

O nosso lema ao longo desses últimos anos é “Todas somos D’FESP”, significando que não somos um pequeno grupo com um nome, mas uma “multidão” de mulheres em cada cantinho de São Paulo.

Ao percorrer boa parte do estado, oramos e adoramos a Deus com cada mulher que encontramos em nossas igrejas. Poder ouvir cada testemunho e receber cada abraço, chorar com as que choram e sorrir com a que sorriem não tem preço.

O D’FESP, por meio do projeto Mãos Dadas (apoiado pela CIBIESP e UMBIESP), tem oferecido palestras e proporcionado encontros com pastoras e esposas de pastores. Tem sido um tempo precioso, revigorante e edificante para todas as presentes.

A cada dois anos, com o apoio de nossa Convenção, o D’FESP realiza o seu Congresso, que representa uma espécie de resumo de todo trabalhado realizado naquele ano com as igrejas. Até aqui, já foram realizados mais de 20 congressos em diferentes locais.

O tempo de congresso é sem dúvida um tempo maravilhoso e especial de Deus em nossas vidas. Um tempo de ministrações da Palavra de Deus, de cura, de milagres, de testemunhos e de muita comunhão.

Na época em que o pastor Pedro Mendes(in memorian) foi pastor da IBF Água Rasa, o D’FESP chegou a realizar congresso lá. Também já tivemos congressos na igreja de Sorocaba[H2] , no STBI em Campinas. Nesses eventos a programação era de um dia. Mas, quando começaram os congressos em hotéis, passaram-se, então, a serem realizados por três dias, como os acontecidos em Serra Negra, Caraguatatuba, Campos do Jordão etc.

Quando projetamos congressos futuros, ficamos como quem sonha acerca de locais e do que Deus realizará.

Repetindo, para mim é um privilégio enorme fazer parte desse legado deixado por inúmeras mulheres, que compõem essa linda história do D’FESP. Muitas delas, renunciaram de tempo para poderem servir na CIBIESP e no D’FESP. Certamente, o trabalho delas no Senhor não foi em vão. Teve muita qualidade e amor envolvidos.

Estiveram à frente do D’FESP, desde a sua criação, as queridas irmãs: 

  • Gilda Maria Marta Machado (1989-1990);
  • Ilga Eleonora do Nascimento (1990-2000);
  • Elizabeth Kober (2000-2002);
  • Maria Conceição (2002-2005);
  • Adriana Marques (2005-2007);
  • Eli Rodrigues Kobayashi (2007-2010);
  • Valdenice De Souza Pereira (2010-2014);
  • Lídia Costa Pinto (2014-2017);
  • Andreia de Oliveira (2017 até o presente momento).

Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória, pois, a Ele eternamente. Amém.

  • DHOBIESP

Leonel Dimussio

Segundo registros[H3] , a CIBIESP surgiu cinco dias após a promulgação de sua Carta Magna, datada de 5 de outubro de 1988. Foi um fato histórico e relevante, que marcaria um novo tempo não só para a Convenção das Igrejas Batistas Independentes no âmbito nacional como estadual com sua Regional.

No ano subsequente ao seu registro, verifica-se, portanto, a criação dos departamentos da Regional, por meio do seguinte texto do Estatuto: “Criar e manter departamentos e/ ou comissões” (Art. 4°, alínea c). E mais: “Para a perfeita execução de suas finalidades, a CIBIESP poderá criar departamentos” (Art. 17°).

É aqui, portanto, em 1989, que tem início a história do DHOBIESP (Departamento de Homens do Estado de São Paulo) como um “braço” importante para abençoar o estado de São Paulo.

A criação dos departamentos teve por finalidade alcançar necessidades mais específicas, visando uma “perfeita execução” dos trabalhos como consta em ata.

A primeira diretoria do DHOBIESP ficou assim constituída:

  • Diretor: Mauro Celso Felício;
  • Vice-diretor: Antônio Tortola;
  • 1° Secretário: Laudivino Bento da Silva;
  • 2° Secretário: Roberto Teles;
  • 1° Tesoureiro: Antônio Gonçalo;
  • 2° Tesoureiro: José Sido.

A função do DHOBIESP é auxiliar a CIBIESP em tudo, especialmente promovendo encontros de comunhão voltados aos homens em todo o estado.

Nos encontros realizados temos sempre uma Palavra de Deus, uma palavra de encorajamento, louvor, testemunhos, palestras sobre a saúde do homem, temas sobre pornografia etc.  Sem deixar de mencionar o preciso café.

Nos últimos anos o DHOBIESP caminho em total parceria com o D’FESP, desde trabalhos realizados nas igrejas até a realização do Congresso Estadual.

Nos últimos anos, presidiram o departamento:

  • Pr. Paulo Roberto (2017)
  • Pr. Jamilton Santos (2018/2019)
  • Pr. Milton Soares (2020/2021)
  • Pr. Leonel Dimussio (2022 até a presente data).

A atual gestão tem trabalhado o tema: “Homens segundo o coração de Deus”, a partir do texto bíblico de Atos 13.22, que diz: “Depois de rejeitar Saul, levantou-lhes Davi como rei, sobre quem testemunhou: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade’”.

O objetivo é unir e incentivar os homens em cada igreja local a realizarem o trabalho em parceria com seus respectivos pastores, além de apoiar o trabalho do DHOBIESP em suas respectivas regiões. Tal encorajamento visa fortalecer o departamento como um todo, contribuindo para a formação de homens à luz do Evangelho e despertando o dom que há em cada um.

Sempre à disposição, o DHOBIESP busca sempre por novas parcerias com as igrejas para a realização do trabalho do Senhor em sua grande seara.

  • Mobiesp

Diretoria MOBIESP

O missionário Leif Ekström foi sábio ao dizer que “um povo sem memória é um povo sem alma. Um povo que não valoriza sua história e nem seus antepassados, corre o risco de perder sua identidade”¹. Assim, faz-se necessário que conheçamos um pouco da história do departamento de jovens da CIBIESP.

Em 1955 foi organizada a primeira liderança nacional para a juventude Batista Independente, denominada, mais tarde, como Mocidade Batista Independente (MOBI). Já em 1974 foi ordenado Almiro Schulz para estar a serviço da mocidade no estado de São Paulo e região². Em 1996, depois de alguns anos sem liderança, foi eleita uma diretoria estadual para liderar a Mocidade Batista Independente do Estado de São Paulo (MOBIESP). O presidente era o irmão Paulo Costa, tendo como vice o irmão Claudinei (ambos da IBF Lauzane Paulista), que exerceram dois mandatos (1997-2000). Em 2000 o pastor Nathan Oliveira (da IBF Jd. Grimaldi, hoje missionário no Vietinã) foi eleito, mas teve que deixar o cargo logo em seguida. Nesse período a pastora Annie Pinheiro (IBF Cidade Tiradentes) foi convidada para assumir o trabalho até a próxima eleição, onde foi eleito o pastor Eudney (IBF Cerquilho), em 2001. Posteriormente, a pastora Annie foi eleita como presidente. Ela exerceu o cargo por seis mandatos (2003 – 2015). Em 2015 o irmão Samuel Santos (IBF El Shadday) foi eleito como presidente e exerceu três mandatos (2016-2021). Já em 2021 foi eleita a atual diretoria, tendo como presidente Julia Marques (IBF Vila Maria), 1° vice-presidente Saulo Sanderson (IBF Jd. Maracanã), 2° vice-presidente Samuel Locatelli (IBI Teodoro Sampaio); 1° tesoureira, Letícia Santana (IBF Jd. Jerivá), 2° tesoureiro, Eberson Taborda (IBF São Caetano do Sul); 1ª secretária, Jéssica Letícia (IBF Vila Maria); 2° secretário, Rafael Panisso (IBI Atos 29) e adjunto o pastor Ivan Donisete (PIBF Mauá).

É, sem dúvida, um privilégio servir a juventude do estado de São Paulo por meio da MOBIESP.

No início de 2022 essa atual gestão começou o trabalho com muitas expectativas. Deus superou e abundou cada uma delas. O objetivo era expandir o Reino de Deus por meio de encontros simultâneos, nos principais setores do estado: capital, região de Campinas, Sorocaba e Presidente Prudente, que se desenvolveu de forma extraordinária. Assim, foi possível estar em 21 igrejas. Em média, tínhamos, distribuídas nos encontros, cerca de 8 a 10 igrejas representadas. Uma das marcas desses encontros era a busca do jovem pelo Senhor.

Para o biênio, foram divididos os anos em três quadrimestres, com a intenção de trabalhar cada parte do versículo tema: “Pois nEle vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28). Essa divisão também proporcionaria eventos maiores que encerrariam os quadrimestres. Em 2022, no primeiro quadrimestre foi trabalhado “nEle vivemos” e encerrou-se com um “louvorzão” na IBI Santo Antônio de Posse. No segundo quadrimestre usamos o “nEle nos movemos” e finalizamos com o “MOBILIZADAY” na IBF Volta Fria. Por fim, no terceiro quadrimestre, trabalhamos o “nEle existimos” e finalizamos com o “Impacto missionário: Go Jonas!” na IBF Americana, com o apoio da Secretaria de Missões da CIBI, na pessoa do pastor Bertil Ekström.

Em 2023 iniciamos o ano com encontros da MOBIESP nos setores. Durante o ano, estivemos em mais de 15 igrejas. Em fevereiro tivemos o “MOBIVERÃO – Onde muitos verão a Deus” no parque do Carmo, na zona leste da capital, contando com o apoio da IBI Pq. do Carmo e, também, na Lagoa do Taquaral em Campinas. Distribuímos água e um folheto com os benefícios da água para o corpo e os benefícios da Água da Vida – Jesus para a alma. No final de abril e início de maio, realizamos a segunda edição do “Impacto missionário: Go Jonas!” na PIBF de Mauá, também com o apoio da Secretaria de Missões da CIBI, na pessoa do pastor Bertil Ekström. Em junho, dois dos nossos diretores participaram do Intercâmbio MOBI, na Suécia, podendo conhecer de perto missionários que atuaram no Brasil, inclusive o querido Goran Sturve, que foi quem criou o logotipo da MOBI. No mês de julho tivemos o “Férias para missões” em Ouroeste com uma equipe de jovens para servir a nossa igreja no seu 3° aniversário. Em setembro exibimos, em parceria com a MOBI, o “ROAD MOBI”, documentário feito pelo pastor Eliseu de Lima. O filme conta um pouco sobre a história e o trabalho da CIBI no Brasil no decorrer dos anos. Também em setembro realizamos o “MOBILIZADAY23”, congresso de um dia da MOBIESP na IBF em São Caetano do Sul. E em outubro estivemos reunidos no “MOBILIZABRASIL 2023” para celebrar e adorar a Deus com a juventude Batista Independente de todo o país.

A CIBIESP tem papel importante e especial nessa gestão, dando respaldo e motivando, com oração e investimento, a continuar. Além disso, é digno de nota o apoio recebido do pastor Wilson Guimarães, que, no primeiro ano dessa gestão, pode mentorear e cuidar da equipe.

Temos presenciado momentos únicos de quebrantamento durante os cultos. Jovens sendo despertados para missões, para o evangelismo e para o Reino. Esse é um sonho que merece continuar sendo perseguido.

Foram dois anos intensos, de muito trabalho, reuniões e planejamento. Mas, também, de muitos e bons frutos para a glória de Deus.

Para a presidente dessa gestão, Julia Marques, “servir no Reino de Deus e preparar as próximas gerações por meio da MOBIESP é um privilégio. É espaço de aprendizado e de ver a disponibilidade de outros líderes e membro da família MOBIESP.”

            Para o Saulo Sanderson, 1° vice-presidente, “a MOBIESP faz um trabalho de plantar sementes, que podem até demorar um pouco para florescer, mas certamente dará o seu fruto”.

            Para Letícia Santana, 1ª tesoureira, “é um privilégio servir ao Reino de Deus por meio da MOBIESP. É uma oportunidade de crescimento, aprendizado e visualização da bondade do Senhor com a juventude do estado de São Paulo”.

Para Jéssica Letícia, 1ª secretária, “servir ao Senhor por meio da MOBIESP é um presente que o Pai dá. Cada momento é único e um oportunidade para nos movermos para que o Evangelho de Cristo confronte e seja real na vida dos jovens do estado de São Paulo”.

Para o pastor Ivan Donisete, adjunto, “trabalhar com a MOBIESP é uma experiência incrível pregar o Evangelho e promover Jesus através do relacionamento e identidade Batista Independente”.

E, finalmente, para Rafael Panisso, 2° secretário, “trabalhar junto à MOBIESP é maravilhoso; um período de muito crescimento e aprendizado. Deus tem se movido de formar especial na juventude do estado de São Paulo.”

Referências

¹EKSTRÖM, Leif. Estudos sobre a História dos Batistas Independentes. 1° Edição: 2008.Campinas: Editora Batista Independente.

²MAGLIA, Apparecido Alciso. Quem são os Batistas Independentes? Uma análise histórico – doutrinária. 1° Edição: 2022. Campinas: Editora Batista Independente.

  • CIBIESP KIDS – Crescendo e frutificando no conhecimento de Deus (Colossenses 1.10)

Andreia Cristina Locatelli Silva

O Departamento CIBIESP KIDS nasceu após algumas ações pontuais da CIBIESP com as nossas crianças no estado de São Paulo. Com o passar do tempo, percebeu-se a necessidade da criação de um departamento que pudesse atuar de forma mais ativa e contínua, tendo, assim, um departamento voltado às necessidades das igrejas em relação ao ministério infantil.

Antes do CIBIESP KIDS ser criado oficialmente, tínhamos, em alguns eventos, a realização de atividades para as crianças.

Em 2011, por exemplo, o pastor José Altair Pereira, então presidente da CIBIESP, nos convidou para ministrar às crianças durante o evento da Regional “Aviva Tua Obra”, realizado em Barra Bonita. Posterior a ele, agora já em novembro de 2013, voltamos a ser convidados a atuar com as crianças, agora no “Aviva Tua Obra” realizado na Chácara Quin Quevedo, em Tatuí.

Assim, o Senhor Deus foi conduzindo e dirigindo a diretoria da CIBIESP. Por meio do pastor Marcelo Marques, no dia 7 de novembro de 2021, algumas pessoas foram convidadas e reunidas para participar de um grupo que faria parte da diretoria e organização do departamento a ser criado.

Após a primeira reunião, nos colocamos em oração para buscar o direcionamento de Deus para as futuras ações.

Foi então que, durante a 18ª Assembleia Geral (Encontro CIBIESP), em dezembro de 2021, o departamento foi, oficialmente, criado e eleita a sua primeira diretoria, assim constituída:

Presidente: Andreia Cristina Locatelli Silva;

Vice-presidente: Talita Aleixo;

2ª Vice-presidente: Ingrid Afonso e Silva;

Tesoureira: Abigail Alves Rodrigues;

Secretária: Maraligia da Silva.

Durante esse encontro da CIBIESP já foi realizado o trabalho, dando suporte às atividades com as crianças que estavam no evento.

Após o evento, no dia 28 de dezembro de 2021 realizamos a primeira reunião, agora como departamento criado. E assim o grupo foi se solidificando e crescendo com a participação de novos líderes regionais.

Trabalhar com crianças requer muita dedicação e entrega. Mensalmente, nos reunimos para juntos orar e pensar em como contribuir com as necessidades das igrejas e líderes que estão à frente do ministério infantil na igreja local.

Em março 2022 participamos, como CIBIESP KIDS, da 55ª Assembleia Geral da CIBI, realizada em Águas de Lindóia. Lá, pudemos ministrar às crianças sob o tema: A Criação.

O objetivo do CIBIESP KIDS é:

  • Treinar líderes de crianças das Igrejas Batista Independentes no estado de São Paulo;
  • Capacitar pessoas para compor o ministério infantil;
  • Valorizar a importância da criança dentro do corpo da Igreja;
  • Realizar atividades e cultos infantis;
  • Realizar encontros e palestras presenciais de acordo com a necessidade de cada igreja local (temas: Prevenção ao abuso, Como montar uma EBF e Ministério infantil);
  • Divulgar o ministério;
  • Ajudar a responder aos ataques das trevas contra as crianças de maneira preventiva e corretiva;
  • Engajar igrejas e crianças no trabalho do Reino de Deus;
  • Promover a comunhão entre as crianças em adoração a Deus.

O ministério CIBIESP KIDS, com a graça de Deus, tem avançado.

Queremos continuar levando a criança a um relacionamento com Deus, por meio de Jesus Cristo, estimulando-a a obedecer aos Seus ensinamentos, vivendo em comunhão com a Igreja, servindo e glorificando ao Senhor com a própria vida.

Às igrejas que estão abrindo suas portas para o CIBIESP KIDS, temos realizado:

  • Culto infantil,
  • Capacitações,
  • Palestras,
  • Suporte para as escolas bíblicas de férias,
  • Acampamentos,
  • Atendimentos individuais de acordo com cada necessidade.

4. Projetos Cibiesp – uma resposta concreta aos desafios

Moisés Lopes

Além da descentralização realizada a partir da diretoria da Cibiesp para maior aproximação com as igrejas, era preciso, também, responder a perguntas e indagações de colegas pastores. Ao invés de ir pelo caminho das palavras e promessas, optamos pelo caminho do trabalho.

Desde os primeiros dias da primeira gestão (2018/2019), buscamos, com muita oração, a direção de Deus. Entendemos que alguns projetos contribuiriam com o avanço que pretendíamos e, consequentemente, responderia às questões de muitos pastores e líderes sobre a atuação da CIBIESP.

Em geral, observa-se que muitas das críticas, algumas com fundamento enquanto outras nem tanto, têm em sua raiz algo pessoal do obreiro sobre questões que se “arrastam” por décadas e vão desde a falta de informação à presença do presidente ou diretoria da CIBIESP em eventos da igreja local e falta de projetos, etc.

Sem pretender se esquivar de nenhuma delas, o caminho foi nos pautarmos no propósito principal da CIBIESP, que é fazer Missões no estado. Algo que está registrado em estatutos da CIBI e suas Regionais, comprovado em documentos, atas e relatos em livros históricos.

Bastou dar uma rápida olhada na história da CIBI para observar que o seu crescimento ao longo dos 111 anos até aqui não mudou. E que para facilitar a administração da Convenção é que foram criadas as convenções regionais em 1988 para dividir o trabalho de cuidar e incentivar as igrejas de cada Regional da CIBI a cooperaram no cumprimento dos propósitos de Deus para o Brasil e o mundo.

O trabalho de cooperação missionária impulsionou igrejas a participar de parcerias financeiras, eventos, evangelização, projetos missionários nacionais e transculturais com o único propósito de cumprir o “ide” do Senhor. Foi e é assim que a CIBI tem avançado.

Durante o processo de avanço da CIBIESP em nenhum momento foi ignorada a realidade de muitas das igrejas filiadas em relação a necessidades de orientação, cuidado, parceria para o desenvolvimento local, planejamento, comunhão, entre outras áreas de sua vida comunitária.

Assim, com esse propósito missionário e consciência de certas demandas das igrejas locais, a CIBIESP buscou por desenvolver projetos que atendessem de forma eficaz a tais necessidades, dando a devida atenção aos pastores, líderes e irmãos em Cristo.

Primeiramente, seguiu investindo na área de comunicação para que as informações chegassem de maneira clara a respeito do que estava sendo feito e o que haveria de ser realizado, buscando engajamento e cooperação para o avanço da obra. Além do que já estava sendo feito com o boletim da CIBIESP e nas redes sociais, criou-se, após alguns estudos, o aplicativo da CIBIESP, uma novidade dentro da CIBI e demais Regionais.

Sem dúvida, essa é mais uma plataforma de comunicação utilizada com o objetivo de conectar a família CIBIESP. Obviamente, o trabalho permanece, contando com a ajuda e apoio de todos para as devidas atualizações.

O crescimento da CIBIESP era outro questionamento comum entre colegas pastores e irmãos em Cristo. Para isso, após muito pensar, estudar e planejar, dentro da realidade, a resposta veio com o Projeto Crescer CIBIESP, que buscava um avanço estratégico a partir das regiões onde ainda não havia uma igreja Batista Independente. Esse projeto foi implantado, Deus abençoou e os frutos apareceram para a glória do Senhor.

Seguindo pelo caminho do avanço e pensando especialmente no cuidado com o pastor e sua família, foi lançado o projeto “Bem Estar CIBIESP” e pensando em dificuldades da igreja local foi lançado o projeto “Revitalizar”.

Todos estes projetos terão melhor destaque em outros capítulos.

Para tanto, foi necessário que a atual diretoria da CIBIESP cortasse os gastos na própria “carne”. O que foi facilitado com a descentralização, as reuniões online e outras economias. O objetivo era economizar recursos para priorizar os projetos que beneficiariam a CIBIESP.

5. Projeto “Um a um”

Moisés Lopes

Embora a essa altura já tenhamos mencionado alguns projetos realizados pela CIBIESP, merece um especial destaque o primeiro projeto desenvolvido – “um a um”. Ele era o mais simples, mas não deixou de produzir os seus frutos, graças a graça do Senhor e empenho de líderes.

Em 2018 a CIBIESP conta apenas com, aproximadamente, 37 igrejas parceiras (elegíveis conforme o Estatuto), de um total de (???).

Já era de conhecimento as diversas tentativas para sanar esse problema de participação das igrejas. Assim, buscamos pela conscientização dos pastores e igrejas parceiras para se aproximarem de pelo menos uma das igrejas que estavam distantes da CIBIESP para mostrar a elas que valia a pena fazer parte da comunhão, dando um voto de confiança para essa nova gestão, que estava com novas perspectivas e uma nova proposta de trabalho. Orientamos os pastores a evitar cobranças, críticas e conversas que levantasse mais barreiras com os colegas, mostrando, sim, o trabalho que a CIBIESP estava realizando para a aproximação e comunhão das igrejas.

O tempo passou e com a ajuda desses pastores parceiros, durante os dois anos seguintes (2018/2019), somando com os outros projetos que estavam sendo lançados e colocados em prática, como o aplicativo e o Crescer CIBIESP, tivemos, graças a Deus, um aumento significativo no número de igrejas parceiras em comunhão com a CIBIESP.

17ª Assembleia Geral da CIBIESP

Em novembro de 2019 aconteceu o Encontro CIBIESP, com a 17ª Assembleia Geral, na linda cidade de Paulínia, na Igreja Batista Independente Pedra Viva, pastoreada pelo pastor Rubens Cavalheiro Ioricci.

Na ocasião, tivemos algumas alegrias. Primeiro por ver o resultado do projeto “Um a um”. De 37 igrejas parceiras saltamos para 47 e depois pela reeleição da diretoria, mostrando que estávamos no caminho certo – trabalhar, sem dúvida, é a melhor resposta para alcançarmos as nossas igrejas.

Com a reeleição para o biênio 2020/2021, estávamos confiantes em prosseguir no projeto “Um a um”, também conhecido, carinhosamente, como “Projeto Formiguinha”, afinal é um trabalho do dia a dia, nos relacionamentos, nos bastidores, na aproximação, no amor pela obra, pelos colegas e respectivas igrejas para alcançarmos mais igrejas a se juntarem à nós no grande desafio de abençoar as igrejas filiadas à CIBIESP, alcançando o estado de São Paulo para Cristo.

Pandemia de Covid 19

No mesmo final de 2019, rumores de um vírus descoberto na China pautavam o noticiário da época. Ninguém no mundo previu o que estava por acontecer.

Até que em março de 2020, durante o Encontro nacional da CIBI em Salvador (BA), foi possível perceber, com mais clareza, a dimensão do perigo desse novo vírus, chamado de Covid 19. Ele já havia chegado no Brasil e o risco de contágio, segundo informavam, era alto. O hotel onde aconteceu o evento já havia recebido turistas vindos de outros países para o carnaval desse ano e poderia ter hospedado alguém infectado. Coincidência ou não, diversos dos nossos irmãos voltaram para as suas cidades com problemas de saúde e sintomas do tal Covid, conforme informações da Mídia. Contudo, o evento da CIBI foi uma bênção.

Sobreveio ao mundo um dos tempos mais cinzentos e difíceis para a humanidade. As consequências atingiram, também, as igrejas da CIBI, que tiveram, assim como as demais igrejas, de fechar as suas portas devido ao alto nível de contaminação do vírus.

A Igreja Batista Independente Filadélfia Jardim Mauá, no município de Mauá (SP), Grande ABC, por exemplo, ficou fechada por, aproximadamente, 8 meses. Foram, sem dúvida, os dias mais difíceis do meu ministério pastoral. Afinal, as incertezas, preocupações e lutas só aumentavam a cada dia. Não era difícil encontrar uma família com algum caso grave de saúde por conta da Covid19, internação ou mortes de entes queridos. Particularmente, tive vários, dentre os quais um sobrinho, Marcos Costa (23 anos de idade e um ano de casado) que veio à óbito, após muitos dias de internação.

Como diretoria da CIBIESP, tivemos que enfrentar a situação de nossas igrejas, direcionando, aconselhando e até tutelando aquelas que haviam perdido seus pastores. Dentre os homens de Deus que partiram para estar com o Senhor nesta época, alguns por Covid, encontram-se: pastor Amauri Marcelo Barbosa (IBI Marília), pastor Marcos Antônio (IBI Jd. Maracanã – Presidente Prudente e pastor Juarez Tenório Beltrão (IBF Freguesia do Ó).

É digno de registro a partida de outros dois queridos pastores:

  • Pedro Mendes(in memorian), que terminou o seu trabalho nessa terra, com 100 anos e nove dias de idade, completados em 16 de Agosto de 2021 (uma semana antes, mesmo sem a sua presença por conta da sua saúde debilitada, havíamos participado do culto de gratidão na Igreja Batista Filadélfia Água Rasa – onde foi pastor por décadas – pelo seu 100º aniversário). Devido a pandemia, não houve velório. Apenas um momento de despedida para a família e alguns poucos irmãos. Como presidente da CIBIESP e acompanhado da Vânia, minha esposa, pude representar a Regional O pastor Marcos Elias, presidente da CIBI, também esteve presente e pode deixar uma Palavra de Deus aos familiares e amigos. O pastor Pedro Mendes(in memorian), como era conhecido de muitos, foi sepultado no túmulo da família  no cemitério dos Protestantes na Consolação (SP).
  • José Francisco Taborda(in memorian) (meu pastor), que dedicou a sua vida ao Ministério da Palavra desde sua mocidade. Ele foi pastor da Primeira Igreja Batista Filadélfia em São Caetano do Sul por muitos anos e faleceu no dia 12 de julho de 2020. Devido à pandemia, também não pode ter um velório convencional. Foi permitido apenas uma hora para prestarmos nossa despedida. Assim foi feito, com a presença da família, colegas pastores e representantes de igrejas, um culto de honra e gratidão a Deus pela vida frutífera do querido amigo e pastor Taborda, como era conhecido. Por fim, foi sepultado no túmulo da família no Cemitério Vertical – São Caetano do Sul.

Apesar destas e outras adversidades, a CIBIESP (departamentos e igrejas) não parou. Precisou adaptar-se, é verdade. Mas, seguiu o caminho do avanço por meio das plataformas digitais, a comunicação online.

Graças a Deus, o povo evangélico “invadiu” as redes sociais com cultos, palestras, reuniões e até assembleias online.

Durante este período de pandemia, apenas uma de nossas igrejas foi fechada em definitivo. Todas as outras, no final de 2020 já estavam, novamente, com as portas abertas, mesmo com restrições, protocolos de segurança e procedimentos de higiene, número de presença nos cultos, etc. Por conta dessa situação, algumas igrejas, para alcançar todos os membros, chegaram a realizar dois ou mais cultos no dia, estendendo-se por meses em 2021.

Ao longo desses 35 anos, foi a primeira vez que a CIBIESP enfrentou algo dessa natureza, com momentos tensos e difíceis.

Mesmo assim, precisávamos avançar. Precisávamos auxiliar e direcionar nossas igrejas e departamentos. O Encontro D’Fesp, Dhobiesp e Cibiesp Kids, previsto para o final de 2020, chegou a ser adiado por duas vezes devido às restrições e protocolos para os hotéis. Ele só foi possível de ser realizado durante o Encontro CIBIESP, no final de 2021, com a 18ª Assembleia Geral da CIBIESP, na linda Cidade de Campos do Jordão.

Os líderes regionais, com todo o esforço e dedicação, trabalharam para fortalecer a união e comunhão entre as igrejas. Foram muitos encontros, cafés, cultos de comunhão entre igrejas, visitas, aconselhamento, ajudas nas mais diversas áreas às igrejas e pastores.

18ª Assembleia Geral da CIBIESP

Ao final de 2021, então, foi possível, com a graça do Senhor, realizar o grande Encontro CIBIESP com a 18ª Assembleia Geral, na famosa e charmosa cidade de Campos do Jordão, juntamente com o Encontro D’Fesp, Dhobiesp e Cibiesp Kids. Foi lindo ver o nosso povo, depois de um longo período sem eventos, por conta da pandemia, chegar e participar com alegria do reencontro. Momentos de louvor, Palavra de Deus com o pastor Wilson Guimarães, as nossas crianças cuidadas com o novo departamento Cibiesp Kids e também a nossa 18ª Assembleia Geral. Para completar a nossa alegria, além da reeleição da diretoria, novamente nos dando um sinal de que estávamos num bom caminho, o projeto “Um a um”, juntamente com outros trabalhos se mostraram eficientes, passando, mesmo com todas as adversidades, para 52 igrejas parceiras em condições de participar. 

Assim, para o biênio 2022/2023 o desafio seguia em dar continuidade aos projetos “Um a um”; “App CIBIESP”, que já era realidade; “Crescer CIBIESP”, que também já estava dando frutos, e mais dois: “Bem Estar CIBIESP “ e “Revitalizar CIBIESP”.

Contudo, precisei passar por duas cirurgias, uma em março de 2022 e outra em fevereiro de 2023. Foram meses de muitas dores e dificuldades, mas o Senhor não deixou de cuidar, dando vitória e ouvido às orações e intercessões de colegas pastores e igrejas.

Durante esse período de ausência, a diretoria da CIBIESP não parou. O pastor Jefferson Silva foi quem assumiu, com muito empenho, os trabalhos, auxiliado pelos demais diretores.

O tempo passou e em abril de 2023, aos poucos, pude retornar às atividades, graças a Deus.

6. Projeto Aplicativo CIBIESP

Marcelo Marques

O Aplicativo CIBIESP é uma ferramenta inovadora, criada para encurtar distâncias entre a CIBIESP (Convenção das Igrejas Batistas Independentes do Estado de São Paulo) e igrejas filiadas, promovendo uma comunicação eficaz e fortalecendo os laços de comunhão.

Em reunião realizada no início de 2018, a diretoria da CIBIESP aprovou a criação do Aplicativo CIBIESP. A partir dessa decisão, foi, então, contratado o serviço da KlbrDesign, dirigida pelo pastor Kléber Pinheiro para a criação do app, hoje administrado pelo irmão Levy Pereira.

O aplicativo está disponível para dispositivos Android. 

A seguir serão apresentaremos os principais ícones e recursos dessa importante ferramenta de comunicação, destacando sua utilidade e importância na vida da comunidade Batista Independente do estado de São Paulo.

1. Ícones dos Departamentos

Uma das características mais específicas do Aplicativo CIBIESP são os ícones dedicados aos departamentos e grupos dentro da convenção. Cada um desses ícones oferece informações valiosas e recursos específicos relacionados às atividades e serviços desses departamentos.

Os principais são:

Os usuários podem acessar detalhes sobre o departamento, bem como informações sobre a diretoria, incluindo nomes e funções dos líderes. Além disso, fornece detalhes sobre eventos realizados e projetos específicos destinados ao fortalecimento dos departamentos da CIBIESP.

2. Ícone Ferramenta

Dentro do Aplicativo CIBIESP, o ícone “Ferramenta” desempenha um papel crucial ao fornecer informações essenciais para os membros. Entre as funcionalidades mais relevantes deste ícone, destaca-se a capacidade de acesso ao histórico do movimento financeiro da CIBIESP desde 2010 até o ano presente. Além disso, os membros podem consultar o número de igrejas filiadas à convenção e verificar quais delas estão em conformidade com o Plano de Crescimento Denominacional [H4] (PCD). Essas informações permitem uma visão abrangente das igrejas filiadas à CIBIESP, permitindo uma melhoria na tomada de decisão frente aos desafios do Reino de Deus.

3. Ícone Igrejas

Aqui você vai encontrará informações valiosas como Igrejas no Estado de São Paulo; Igrejas por Localização e por fim Igreja por Região. Destacamos as Igrejas por Região. Aqui, com poucos cliques, você terá acesso ao endereço da igreja, o nome do pastor responsável e número de telefone; também conseguirá com um clique no endereço abrir o app Google Maps e ativar rota para igreja. Tudo muito fácil e prático!

Para ter o AppCIBIESP basta baixar o aplicativo em seu smartphone através Play Store, pesquisando por CIBIESP.

7. Projeto “Crescer CIBIESP”

Moisés Lopes

Após o lançamento do App CIBIESP, nos primeiros meses de 2018, encaminhei à diretoria da Regional um projeto de crescimento para a CIBIESP. Afinal, como desde o início dessa gestão, precisávamos responder às questões levantadas pelos colegas pastores em relação ao crescimento. Sabíamos que, historicamente, o tema tratava de um anseio dos colegas. 

Assim, nos debruçamos sobre o assunto em nossas reuniões, considerando a demanda, a realidade e a expectativa, sem perder de vista os aspectos financeiros, tão importantes para nós, especialmente naquele momento.

O projeto contemplava três frentes:

7.1 Implantação de novos trabalhos

Após considerar as tentativas do passado a respeito da implantação de igrejas, campos missionários, congregações, pontos de pregação, sem menosprezar nenhuma delas, buscamos por uma forma, dentro das nossas possibilidades naquele momento, que fosse factível e eficaz, com sustentação e sem ser dispendioso na lida diária, semanal, mensal e anual.

Percebemos, então, que para se abrir ou implantar uma nova igreja ou campo missionário, que continua sendo o alvo da CIBIESP, o valor empregado era bem alto, afinal envolvia: aluguel de salão, aluguel de casa pastoral/missionária, o pagamento de prebenda para o obreiro, além dos gastos com água, luz, telefone, combustível, pedágio, plano de saúde, entre outros gastos. O obreiro, geralmente, era casado e teria que ter um sustendo adequado para manter sua família. Obviamente, alguns custos poderiam ser discutíveis, mas essa era a realidade daquele momento.

Olhando, então, para a realidade de entrada de recursos financeiros, PCD, ofertas, etc, ao longo desses 35 anos, notou-se que qualquer projeto desta envergadura, seria, realmente, inviável em função dos custos. Caso optássemos por manter esse caminho, teríamos que ter a consciência de que só conseguiríamos trabalhar com um projeto, tendo que deixar outros e sem saber se ele frutificaria ou não.

O ponto aqui não tem a ver com a falta de fé, pois sempre a mantivemos. Mas, precisávamos considerar a nossa história em relação ao assunto. Além disso, a nossa responsabilidade, como eleitos, era a de administrar a CIBIESP, sabendo que tínhamos o dever de prestar conta das nossas decisões, em especial sobre a saúde financeira e recursos da Regional, oriunda dos recursos enviados pelas nossas igrejas parceiras, que depositam confiança da liderança.

É importante aqui destacar que se todas as igrejas filiadas e congregações fossem estimuladas pelos colegas a serem participantes do PCD e ofertas missionárias, com certeza teríamos mais recursos para investir em projetos no formato do passado.

Nas palavras do pastor Marcelo Marques: “a cada R$ 130,00 de entrada do PCD (Dízimo dos Dízimos) de cada igreja, foi preciso a fidelidade de 10 membros da igreja local que ganha um salário mínimo mensal”. Portanto, precisamos dar valor em cada valor recebido pelo PCD.

Após muitas discussões, decidiu-se, então, pela implementação do Projeto Crescer CIBIESP com a seguinte orientação: “Incentivar igrejas, colegas pastores, de todas as nossas Regionais, a terem uma visão de expansão, buscando encontrar famílias da CIBIESP (ou não), que estejam morando, em especial, em cidades e regiões onde ainda não existe uma igreja Batista Independente. Tratava-se, portanto, de um projeto, relativamente, simples, mas eficaz (olhando para os frutos já produzidos).

Na primeira etapa, a igreja local “descobre” e entra em contato com uma família que reside em outra cidade/município, de preferência que não tenha uma igreja da CIBIESP, para iniciar cultos semanais em sua residência – uma ótima oportunidade para convidar familiares, vizinhos e amigos para participar. O obreiro, então, é selecionado de uma igreja da CIBIESP mais próxima para atender esse campo, com a orientação de um pastor. Aqui, se apresenta também uma boa oportunidade para envolver outros irmãos da igreja para ajudar no novo campo que se inicia, sem aumento de custos. A ideia inicial é a de que o deslocamento desse obreiro ocorra, a princípio, uma vez por semana até o local (os custos de combustível e pedágio ficaria sob a responsabilidade da CIBIESP). O trabalho avançando, tendo crescimento, com o aumento do número de pessoas na comunidade de fé, passa-se para a etapa de estudar a possibilidade de investimento para a locação de um salão.

Nessa ideia, o custo mensal de cada projeto é, relativamente, menor, possibilitando a abertura de várias outras frentes de trabalho nesse formato ao mesmo tempo e oportunidade de crescimento das igrejas com congregações, obreiros e seminaristas.

No início do projeto Crescer CIBIESP foi preciso auxiliar algumas igrejas que estavam com necessidades extremas, pouquíssimos membros e sem pastor. Mas, em plena pandemia, foi possível, graças a Deus, plantar uma igreja na cidade de Ouroeste, região que, até então, não tinha a presença da CIBIESP.

7.2 – Igrejas filiadas à CIBIESP

Historicamente, é sabido que várias igrejas da CIBIESP vivem distante, às margens, da Regional, pois não contribuem, não participam dos encontros e não têm nenhuma identificação de filiação a nós. A grande maioria delas, infelizmente, vivem solitárias, sem comunhão com a denominação.

O Projeto Crescer CIBIESP objetiva, também, a aproximação dessas igrejas, mostrando que juntos é possível desempenhar o trabalho cristão e evangelístico com parcerias relevantes para a igreja local e, por consequência, à CIBIESP também.

Se houver êxito na reaproximação dessas igrejas, teremos um “crescimento interno” não apenas nominal, mas verdadeiro, pois não basta ser filiado à CIBIESP e não ser participante, é preciso envolver-se.

7.3 – Igrejas pedindo filiação

Em nossos dias é possível observar a diversidade de igrejas ao nosso redor, que já são organizadas, mas não são filiadas a nenhuma denominação. Também há aquelas igrejas que surgiram de movimentos evangelísticos e permaneceram só.

Ao olhar para a nossa história Batista Independente, é possível verificar que várias de nossas igrejas já existiam antes de filiar-se à Convenção.

Certa ocasião, em conversa com o decano, pastor Pedro Mendes(in memorian), descobri que com 6 anos de idade havia recebido o seu abraço durante a filiação de nossa IBF São Caetano, pastoreada pelo pastor Reinaldo Schmidt, em outubro de 1964, e que teve a participação dos meus pais João Lopes da Silva(in memorian) e Josefa Maria da Silva, em sua fundação. Lembro-me que a minha irmã Noemi, recém-nascida, foi apresentada a Deus nesse culto. 

Menciono esta história para demonstrar a importância de não fechar as portas para aqueles que querem andar conosco. O crescimento também pode vir por estas igrejas e seus pastores, que se identificam com os nossos fundamentos, sistema congregacional e linha teológica, e se comprometem em cumprir os nossos estatutos e princípios denominacionais.

Em resumo, o projeto Crescer CIBIESP é isso: 1. Implantação de novos trabalhos; 2. Resgate das igrejas que estão distantes; 3. Igrejas que querem filiar-se à CIBIESP.

O projeto avança e já possui frutos nessas três frentes.

8. Projeto “Bem Estar CIBIESP” (Moisés)

Moisés Lopes/ Marcelo Marques

A minha já mencionada experiência de nove anos junto à UMBIESP e 17 junto à UMBI, bem como as inúmeras conversas com colegas de ministério, voltou a contribuir com a CIBIESP.

Sempre me incomodou certos questionamentos a respeito de um melhor cuidado da Convenção para com os seus pastores e famílias. Sem dúvida, representava e representa um grande desafio.

Sempre que tentávamos fazer algo nesse sentido, esbarrávamos na dificuldade financeira. Não é fácil avançar sem poder contar com recursos financeiros. Além disso, em nosso sistema de governo congregacional, as igrejas são “independentes” (no sentido de que a escolha de seus pastores e sustento dos mesmos é responsabilidade da igreja local). Somado a isso, a inadimplência da anuidade de colegas membros da UMBI, bem como a falta de parceria de várias igrejas no PCD e ofertas para a Convenção, representam uma dificuldade a mais para a implementação de projetos nessa área.

Apesar das circunstâncias, muitas vezes adversas, no início de 2022 conseguimos avançar com um projeto para atender a necessidade de cuidar ainda mais dos nossos pastores e suas respectivas famílias. Trata-se do projeto Bem Estar CIBIESP, que consiste em, de alguma forma e sem interferir na “independência” de cada igreja local no que tange ao cuidado dos pastores e suas famílias, trazer benefícios através de parcerias facilitadoras para a vida pessoal e familiar dos colegas com: seguros, saúde, viagens, hotéis, consórcios, financiamentos, casa própria, lojas etc.

O que outrora era impensável, agora já é uma realidade. E a ideia é expandir esses benefícios, futuramente, aos membros das igrejas filiadas e suas respectivas famílias.

A História (Marcelo)

A APABI – Associação dos Pastores Batistas Independentes – nasceu com a intenção de promover um caminho de ajuda e atenção voltada às necessidades de pastores, suas famílias e membros de suas Igrejas, pertencentes à CIBIESP. A ideia primeira é de prover algum tipo de suporte e apoio na área da saúde como: plano de saúde, odontológico e seguros de vida etc. Como não podíamos utilizar as instituições presentes em nossa denominação, partimos para criar uma que tivesse autonomia e capacidade de resolver as questões apresentadas por pastores e membros. Após consulta e apoio da diretoria da CIBIESP e dos presidentes das casas CIBI, CIBIESP, UMBI e UMBIESP, nasceu, então, a APABI como pessoa jurídica de direito privado, sob forma de associação civil com fins não econômicos, constituída de pastores Batistas Independentes ligados à UMBI (União dos Ministros Batistas Independentes) e membros das Igrejas Batistas Independentes ligadas à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes).

A primeira Assembleia da Associação aconteceu no dia 25 de junho de 2022 na sede da CIBIESP. Foi a assembleia de fundação com aprovação do nome da associação, endereço da sede, estatuto, eleição e posse da diretoria e conselho fiscal.

A diretoria eleita ficou assim constituída:

Presidente: Marcelo Marques da Silva

1º Vice-presidente: Moisés Lopes da Silva

2º Vice-presidente: Richard Godoy Bueno

1º Secretário: Paulo Roberto Santos Pinto

2º Secretário: Daniel de Oliveira Junior

1º Tesoureiro: Jefferson Geraldo da Silva

2º Tesoureiro: Marcos Elias da Silva

Conselho Fiscal: Eduardo Cassiano da Cunha

Conselho Fiscal: Leonel Dimussio dos Santos

Conselho Fiscal: Jairo Lopes dos Santos

Os associados fundadores são:

Adriana Ferreira Marques da Silva, pastora

Daniel de Oliveira Junior, pastor

Eduardo Cassiano da Cunha, pastor

Ivan Donizete dos Santos Brito, pastor

Jairo Lopes dos Santos, pastor

Jefferson Geraldo da Silva, pastor

Jose Carlos Loureiro, pastor

Jose Milton Cordeiro Soares, pastor

Leonel Dimussio dos Santos, pastor

Marcelo Marques da Silva, pastor

Marcos Elias da Silva, pastor

Moises Lopes da Silva, pastor

Orlando Bispo Martho, pastor

Paulo Roberto Santos Pinto, pastor

Richard Godoy Bueno, pastor

Roseli Alves Ferreira Soares, pastora.

A associação é sediada na rua Pimenta Bueno nº 364, bairro Chácara Tatuapé, na cidade de São Paulo (SP), CEP 03060-000, mas com área de atuação em todo o território nacional.

A finalidade da APABI é:

· Proporcionar aos pastores Batistas Independentes ligados à UMBI (União dos Ministros Batistas Independentes) e aos membros das Igrejas Batistas Independentes ligadas à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), oportunidades de contratações particulares de convênios médicos, odontológicos, seguros etc. Através da(s) empresa(s) contratadas pela APABI para as prestações de referidos serviços;

· Elaborar, editar e divulgar em meio de comunicação idôneo e eficaz os assuntos de interesses dos associados;

· Zelar pela convivência harmoniosa entre os associados primando pela observância dos princípios éticos;

· Proporcionar, diretamente ou mediante contratação de terceiros, atividades de caráter social, cultural, científico/instrutivo, visando a formação e especialização de seus associados.

Os serviços da APABI são:

CONHEÇA TODOS OS SERVIÇOS DISPONÍVEIS NA APABI HOJE  
     HABILITADO NA APABI  DATA DA ATUALIZAÇÃO
     EM NEGOCIAÇÃO  25 OUTUBRO DE 2022
ITEMSERVIÇOPASTORESFAMÍLIA PASTORALMEMBROS DAS IGREJASIGREJASOUTROS
1PLANO DE SAÚDE UNIHOSP  
2PLANO DE SAÚDE MULTIMARCAS     
3PLANO ODONTOLÓGICO    
4SEGURO DE VIDAS  
5AUXÍLIO FUNERÁRIO  
6SEGURO DE CARRO  
7SEGURO PATRIMÔNIO 
8CONTABILIDADE       
9SOFTWARE DE GESTÃO FINANCEIRA E MEMBRESIA PARA IGREJA 
10APP CUSTOMIZADO PARA IGREJA     
11TOUR HOUSE TURISMO E VIAGEM    
12VIAGEM ISRAEL   
13EQUIPAMENTOS PARA IGREJAS, CADEIRAS, EXTINTOR ETC.    
14BANCO DIGITAL 5G. 
15FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO  

O site é http://www.apabi.com.br

9. Projeto Revitalizar CIBIESP

Moisés Lopes

Assim como surgiu o projeto Bem Estar CIBIESP a partir da preocupação com os colegas pastores e suas famílias, o projeto Revitalizar CIBIESP da preocupação com necessidades das igrejas para se manterem funcionando. 

Não é nenhuma novidade que igrejas enfrentam dificuldades para se manterem funcionando, crescendo, etc, por conta de crises financeiras, administrativas, de gestão, eclesial, de liderança, documental, etc.

Muitas vezes elas até estão distantes da comunhão com a denominação por não terem nem forças para buscar ajuda. Trata-se, em alguns casos, de colegas pastores que se sentem envergonhados por não conseguirem ser parceiros da Convenção devido a difícil situação que passam por anos. Eles acabam sofrendo sozinhos com suas igrejas, normalmente com poucos membros.

Assim, a partir da preocupação, em especial, com essas igrejas, em 2022, foi feita uma análise, um “Raio X”, de todas as nossas igrejas CIBIESP, de onde pode-se concluir que a raiz de muitas dificuldades tem as mais diversas respostas: desde o descontentamento com a Convenção no século passado, passando pela falta de vontade, insensibilidade, dificuldade com o pastor local, diretorias sem nenhum conhecimento do que é a Convenção e seus direitos e deveres, até a saúde física, emocional e psicológica de pastores, muitas vezes já frustrados, desgostosos do ministério, etc.

Como diretoria da CIBIESP sempre buscamos pela restauração da comunhão entre todos os colegas e igrejas.

Assim o projeto Revitalizar CIBIESP surge com a proposta de auxiliar, de ajudar, de ser suporte, tendo em vista, também a unidade da igreja em São Paulo.

De forma mais clara, a ajuda é oferecida da seguinte maneira:

  • Impacto Evangelístico/Missionário

Para movimentar uma igreja que quer crescer, mas tem dificuldade para a realização de trabalhos evangelístico no bairro, cidade ou região os departamentos da CIBIESP são colocados à disposição, com palestras específicas para líderes Locais, com evangelismo prático, cultos especiais de evangelismo e comunhão, etc.

A experiência dessa ação já pode ser constatada nas igrejas de Americana, Ouroeste e Mauá, através da Liderança de Júlia Marques e diretoria da MOBIESP.

  • Suporte a ministérios/departamentos

Com a descentralização já mencionada anteriormente, temos a grata satisfação de ver o maravilhoso trabalho que os nossos departamentos e suas lideranças regionais veem realizando. A direção é que estejam atentos a todas as igrejas, em especial aquelas que precisam com mais urgência do apoio da CIBIESP, para experimentarem uma maior comunhão na Regional, alavancando, assim, o trabalho da igreja local. A experiência dessa ação já pode ser vista, semanalmente, com todos os departamentos da CIBIESP por meio de encontros, palestras, cafés, lives, estudos, cursos etc.

  • Suporte administrativo

Já temos auxiliado pastores e igrejas em assuntos administrativos, como documentações, reforma de Estatuto, contabilidade confiável, realização de assembleias e atas, bem como situações relacionadas a fiscalização de Bombeiro, plantas para construção, e conselhos para a comprar ou aluguel de imóveis. Além disso, estamos à disposição para auxiliar com o cuidado com as leis nacionais, estaduais e municipais, sobre dúvidas quanto à diretoria local, sucessão pastoral, como agir com problemas internos, esclarecimentos sobre a relação entre a Convenção e a igreja local, etc.

  • Suporte ministerial

A CIBIESP também tem dado a devida atenção em relação à formação de liderança na igreja local, com palestras, cursos, encaminhamento para os membros com chamado específico para o nosso seminário e extensões, atualizações ministeriais para liderança local, como formar liderança para departamentos/ministérios locais, bem como o apoio ao pastor local e suas dificuldades em atualização eclesial, etc.

  • Suporte eclesial

Diversas igrejas enfrentam problemas de ordem financeira, impedindo realizações no presente e atrasando projetos futuros. Há igrejas que tiveram que enfrentar problemas com tempestades e enchentes, além de problemas com o prédio, com a saúde do pastor ou família pastoral, quando não o falecimento do pastor, etc.

Durante a pandemia de Covid 19, por exemplo, a CIBIESP pode auxiliar financeiramente, por algum tempo, as igreja no Jd. Maracanã (em Campinas) e em Presidente Prudente. 

Infelizmente, devido ao caixa sempre apertado da CIBIESP, não tem sido possível realizar aportes financeiros para as igrejas em suas necessidades, mas podemos atuar como mobilizadores em causas específicas, buscando reunir outras igrejas, em melhor situação, para cooperar com outras em momentos específicos.

Trabalhamos para que, num futuro próximo, tenhamos condições financeiras, com a parceria de todas as igrejas, para ter um fundo de emergência, capaz de atender situações pontuais de igrejas da CIBIESP.

  • Suporte direcionado ao líder regional da CIBIESP

A distância entre as igrejas e a CIBIESP diminuiu com a atuação dos líderes regionais, sempre dispostos a ouvir, aconselhar, direcionar e encaminhar à diretoria os pedidos que não foi possível, de pronto, resolver.

Quando a mentalidade de que “todos nós somos CIBIESP” é absorvida, caminhamos como família, mais sensíveis e mais abertos às necessidades de irmãos e igrejas.

Com esse espírito, não fica pesado ajudar. Ao contrário, é sempre uma alegria pode ser canal de bênção para a solução de um problema.

O projeto Revitalizar CIBIESP, que já está em andamento, é e continuará sendo bênção para a família CIBIESP, enquanto houver união e comunhão com Cristo e entre as igrejas filiadas.

10. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA INDEPENDENTE – SÃO PAULO

Pr. José Carlos Loureiro / Pr. Daniel de Oliveira Junior

Em março de 2023 o STBI e extensão até a organização como seminário completou 38 anos de existência.

Parte dessa nossa história é contada pelo pastor Pedro Mendes(in memorian), juntamente com o pastor Narcy Wutzki:

“A Extensão do STBI – São Paulo – Capital deu-se a partir da necessidade que víamos de oferecer aos jovens vocacionados para o ministério pastoral e evangelístico, residentes na grande São Paulo, a oportunidade de um preparo mínimo para o trabalho. Reconhecíamos a dificuldade de relacioná-los numa recomendação ao nosso Seminário situado em Campinas, em vista da distância e questões de emprego e de sustento óbvias.

Os pastores e irmãos Paulo e Pedro Mendes(in memorian) tiveram, pela graça do Senhor, a iniciativa que contou com o apoio da então Junta Educacional do STBI – Campinas, a quem muito agradecemos; e com a considerável e valiosa cessão da “sala da mocidade” da Igreja Batista Filadélfia em Água Rasa, sem ônus (primeiro subsolo), que forneceu o ambiente necessário para iniciarmos o curso teológico. O irmão Felipe Dias de Oliveira, esposo da irmã Roseli Kühnrich de Oliveira, ganhou da empresa onde trabalhava (TSE Técnicas e Serviços de Engenharia) um bom armário para a biblioteca, que, pouco a pouco, foi-se formando. Os recursos eram ínfimos, mas não houve interrupção do trabalho, nem um ano ficou sem matrículas. Por tudo seja louvado o Senhor da Seara, que inspirou, dirigiu, supriu e fez prosperar.”

De acordo com eles, “Deu-se início no dia 11 de março de 1985, às 19h30 nas dependências da Igreja Batista Filadélfia em Água Rasa, tendo como preletor o pastor Walmir Vargas dos Santos. Entre os primeiros alunos, constam o pastor José Sozza (in memorian), onde serviu a congregação da Igreja Batista Filadélfia de Água Rasa em Jardim Santa Adélia, e a irmã Zoraide de Oliveira Cardoso (esposa do pastor Milton), hoje missionários na Itália. Também o pastor Albino Batista Freire, pastor em Mauá.”

Em 1996 o Curso Básico oferecido passou para Curso Médio em Teologia, passando de 64 créditos para 96 créditos. A partir de 1998 o STBI-SP instituí o Curso de Bacharel em Teologia com Especialização em Missões criado em fevereiro de 1998, tendo seu funcionamento nas salas de Educação Cristã na Igreja Batista Filadélfia em Lauzane Paulista. O pastor Narcy Wutzki era o diretor do curso e o pastor Bertil Ekström o coordenador. A primeira formatura do Bacharel foi no ano 2000, com nove formandos.

Em fevereiro de 2001 foi criada a Extensão em Sorocaba e em março de 2001 ocorreu a mudança da sede do Seminário para a rua Herval, próximo ao metrô Belém. Até 1997 o seminário atuou como extensão do Seminário em Campinas. Após essa data tornou-se independente, mantendo vínculo através da JET (Junta de Educação Religiosa).

Diretores

O pastor Pedro Mendes (in memorian) foi diretor da extensão de 1985 a 1991 (sem remuneração). Em 1992, o pastor Jonathan Pinto de Almeida (missionário em Israel) assumiu a direção, permanecendo nela até 1995. Em 1996, o pastor Narcy Wutzki assumiu a direção do Seminário. Para auxiliar o diretor foi convidado o pastor Jonathan Pinto de Almeida para ser Deão, cargo que exerceu de janeiro de 2000 até abril de 2001. O pastor Narcy Wutzki deixou a direção do STBI/SP em junho de 2001.

A partir de julho de 2001 a professora Silvana M. Mosquetta Bazakas assumiu o cargo de Diretora Acadêmica do Seminário de São Paulo. No dia 30 de novembro de 2006 a mesma partiu para o Senhor. Interinamente, o pastor Wilson Guimarães assumiu a diretoria do seminário.

No período de 1 de julho de 2007 a 5 de outubro de 2011 esteve na direção acadêmica o pastor Sergio Fernando de Souza.

Em 6 de outubro de 2011 foi nomeado Diretor acadêmico pela diretoria da CIBIESP o pastor e professor Isaac Gomes de Oliveira (in memorian), ex-aluno e professor do STBISP (Bacharel em Teologia STBI-SP e Fatin – Faculdade de Teologia Integrada) e pastor de igreja.

O Seminário Teológico Batista Independente – São Paulo conta hoje com uma extensão na cidade de Franco da Rocha.

Já estiveram em funcionamento extensões em Francisco Morato, Mauá, Sorocaba e Teodoro Sampaio – SP onde foram formados vários alunos. Nesses locais, trabalha-se e desenvolve-se o curso de adaptação denominacional e os cursos em módulos online E.T.E.D.I – SP (Ensino Teológico à distância) na modalidade Médio/formação ministerial. Todas as extensões (presencial) oferecem o curso médio e avançado (livre) em Teologia.

O pastor e professor Isaac Gomes de Oliveira(in memorian) desempenhou sua função e tarefas até 30 de junho de 2016, assumindo a direção acadêmica do STBI Campinas. Dando sequência nas atividades do STBI-SP, como diretor acadêmico, assumiu o pastor José Carlos Loureiro em 1 de julho de 2016. Um período de “muito aprendizado e grandes desafios”, segundo o que o próprio diretor diz, já em 2017 deu-se início a uma modalidade de ensino semipresencial, em que os alunos fazem aulas aos sábados – a procura inicial foi muito boa e logo formaram-se duas turmas. Também foi fechado parceria com faculdades que proporcionaram a convalidação de alguns de nossos alunos. Também na mesma parceria foi implantado dois cursos de Pós-graduação com reconhecimento do MEC. São eles: Didática no Ensino Superior e Psicologia e Aconselhamento Pastoral, cursos esses que formaram perto de 50 alunos.

Também tivemos cursos livres, como experiência: Inglês e Gestão em Ministério de Música, também com alunos formados após três anos de estudo. Não era imaginado o que viria nos anos seguintes (pandemia a nível mundial, a maior do século, mudando a vida e o cotidiano de tudo e todos).

Com esforço da direção, professores e alunos, conseguimos migrar para aulas ao vivo e a distância por aplicativos especializados. Após praticamente dois anos e meio e numa nova realidade voltamos as aulas presencias que foram tomando o seu curso natural.

No início de 2022 o STBISP mudou-se para um novo endereço com salas amplas e maior conforto para os alunos. No dia 25 de junho de 2022 foi realizada uma linda cerimônia de formatura em na querida Igreja Batista Filadélfia Água Rasa, onde formaram-se 25 alunos nas modalidades oferecidas.

O seminário segue com os cursos de EAD médio, presencial e semipresencial níveis médio e avançado (Bacharel) e na expectativa de iniciar outros cursos de especialização na Pós-graduação, com foco no que o diretor sempre direcionou, a saber a importância da formação continuada.

Contudo, apesar das novidades e dificuldades, o propósito e motivo de existência do STBISP nunca foi deixado de lado – a preparação de vocacionados ao ministério da Palavra e lideranças das igrejas.

No dia 13 de julho de 2023, após um ciclo de pouco mais de 7 anos o pastor José Carlos Loureiro deixou a direção acadêmica do STBISP e logo após assumiu, como diretor interino, o pastor Daniel de Oliveira Júnior, representando a CIBIESP (Convenção das Igrejas Batistas Independentes do Estado de São Paulo), que dá continuidade a gestão até o presente momento.

11. Comunicação

Heber de Oliveira

Uma rápida pesquisa sobre a importância da comunicação é suficiente para chegar a algumas boas conclusões. Ela é necessária para os relacionamentos, para a produtividade, para a solução de problemas, para a organização, para indicar caminhos etc.

A CIBIESP, como uma convenção de igrejas, em cuja base está, entre vários aspectos, os relacionamentos e a organização, bem como a catalização de esforços para o avanço da obra de Deus no estado de São Paulo, compreendeu a importância da comunicação.

A gestão anterior a atual já havia detectado a necessidade de investimento na área. Afinal, o diagnóstico apontava para uma carência de informações importantes para que as igrejas, pastores e membros, pudessem entender melhor sobre o papel da CIBIESP, bem como sobre o que ela fazia, o que deseja fazer e como era possível cooperar para que a obra de Deus avançasse no estado de São Paulo. Diante do cenário, foi destinado parte dos recursos financeiros da Regional para que essa necessidade fosse suprida, gerando mais envolvimento, cooperação e engajamento de igrejas nessa causa tão importante, necessária e urgente.

A gestão atual seguiu pelo mesmo trilho, num gesto de reconhecimento ao que de bom estava sendo feito. Porém, a visão não era apenas de dar continuidade ao que de bom estava sendo feito, mas ir além, adiante, olhando para frente. Dessa forma, ficou decidido que o slogan da CIBIESP a partir dali seria “Avancemos”, no plural, indicando que o desejo era o de caminhar juntos, conquistar juntos, crescer juntos. Sozinho pode se ir mais rápido. Mas, junto se vai mais longe.

Assim, para fixar melhor essa mensagem, indicando de forma marcante e norteadora os trabalhos dessa gestão foi criado um logotipo. A imagem escolhida remetia a uma pessoa apontando para cima, comunicando não só o movimento para Deus como também para o crescimento. Além disso, o desenho em curva acabou fazendo referência à vela de um barco, que se move pelo vento, enriquecendo o conceito do logotipo para mostrar que a CIBIESP se moveria adiante pelo vento do Espírito Santo. As cores originais eram o azul e o cinza. Dentre algumas características que se atribui, a partir da psicologia das cores, ao azul, encontra-se: “fé, espiritualidade, contentamento, lealdade, paz, tranquilidade, calma, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, verdade, confiança, segurança, ordem, céu…” E para o cinza: elegância e sofisticação. Para peças de arte específicas, o logotipo pôde ser utilizado com uma cor só (em negativo) para aplicação da ideia sem qualquer perda de leitura. Em todo material produzido, o logotipo era utilizado como um carimbo, um selo, indicando que cada ação da CIBIESP tinha como objetivo único o avançar (juntos).

Uma outra arte que foi produzida nesse período e merece destaque é o logotipo para o projeto Crescer CIBIESP. Inicialmente, a imagem escolhida era a de uma árvore vazada com um destaque central para uma pequena planta, para transmitir a ideia de crescimento. Porém, com o passar do tempo uma nova ideia foi gerada e aprovada para representar o projeto. A ideia agora era de uma semente, representada por um círculo ovalado que envolvia uma imagem formada por dois Cs de Crescer CIBIESP, um dentro do outro, para também mostrar o potencial criativo. Tudo “coroado” por uma pequena planta acima comunicando a ideia de plantação. Essa ideia representou melhor um projeto que buscava o crescimento da CIBIESP e das igrejas no estado de São Paulo.

Em resumo, o que se tinha, então, era o “Avancemos” como mensagem central; as igrejas filiadas, pastores e membros, como os receptores, e como meios para a mensagem um boletim trimestral, o site, o aplicativo e as redes sociais (Instagram, Facebook e Whatsapp), além de algumas publicações especiais no jornal Luz nas Trevas, órgão oficial da CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes). O projeto para o boletim consistia, basicamente, num espaço objetivo para que os departamentos da CIBIESP pudessem informar sobre o que havia sido feito e indicar o que haveria de ser feito, além de uma breve palavra de inspiração, edificação e norte para os seus membros. Além disso, o presidente da Convenção também podia, nesse espaço, compartilhar da visão, dos projetos, bem como das preocupações, desafios etc.

De tudo o que foi produzido até então, pensando em comunicação, objetivou-se que, por meio da CIBIESP, as igrejas filiadas pudessem ter uma direção de unidade e cooperação para o crescimento, o avanço do Reino de Deus no estado de São Paulo, para a glória de Deus. Diversas artes foram produzidas para reforçar a importância de se avançar não só em termos numéricos, mas também em qualidade. Assim, criou-se artes indicando avançar no estudo da Palavra de Deus, no evangelismo, na comunhão, em amor, na unidade, em oração, serviço, esperança, fé, etc. Além disso, foi produzido materiais para eventos específicos da Convenção.

Foi possível notar que com informação as igrejas puderam caminhar em cooperação com mais tranquilidade, segurança e participação nos projetos da CIBIESP.

Por fim, merece destaque que a produção dessa obra tinha como um dos seus objetivos o registro do que Deus fez, especialmente, durante essa gestão, para alcançar o estado para Cristo, edificando igrejas, fortalecendo laços fraternos entre as igrejas, servindo, também, como um conteúdo edificativo, um verdadeiro legado para as futuras gerações a respeito desse período.

Nesse tempo Deus agiu, abençoou e edificou a sua igreja. E a CIBIESP contou, informou e comunicou um caminho a seguir para cumprir a missão do Senhor no estado de São Paulo.

12. Sonhos

Moisés Lopes

Ao fim dessa terceira gestão com a diretoria da CIBIESP (2018 a 2023), volto os meus olhos para o início, em 2017, eleito, sem ter um planejamento definido, mas com uma convicção a respeito da direção de Deus – “AVANÇAR”.

Desde o início, com o apoio de toda a diretoria, definimos esta palavra como lema, abraçado, com muito entusiasmo, por todos na primeira reunião do Conselho CIBIESP. Assim, demos os primeiros passos rumo aos objetivos que foram sendo clarificados a respeito da reestruturação, descentralização e lideranças regionais, além de departamentos e projetos.

Como já apresentado anteriormente, cada projeto foi resposta a uma demanda de colegas pastores e igrejas. Assim surgiram os projetos: “Um a Um” (Formiguinha) para aproximar colegas e igrejas; “APP CIBIESP” para facilitar a comunicação com as igrejas; “Crescer CIBIESP” com a finalidade de ter um plano, simples e factível, de crescimento para a Regional; “Bem Estar CIBIESP” para auxiliar pastores e respectivas famílias (bem como demais membros das igrejas filiadas); e “Revitalizar CIBIESP” para auxiliar, de alguma forma, as igrejas que passam por situações difíceis, seja emergencial ou não.

Apesar de todo o esforço ao longo dos últimos seis últimos anos, esses projetos precisam ser consolidados e ajustados para que seja ainda mais efetivo.

Ao logo desse tempo foi possível, com a graça do Senhor, realizar alguns sonhos para a CIBIESP. Mas, ainda há a se fazer, a muita a sonhar. Assim, desejamos:

  1. Alcançar todas as igrejas filiadas à CIBIESP e suas respectivas congregações,  para uma comunhão mais estreita. Queremos todas as igrejas nos eventos a Regional, nos encontros dos departamentos e nos cultos especiais. Sempre unidos para a realização da obra do Senhor. Também queremos todos os pastores da CIBIESP caminhando em união, como membros que são de uma mesma família em Cristo;
  • Ter a parceria de todas as nossas igrejas, contribuindo com o PCD e ofertas missionárias para com a CIBIESP e facilitando a manutenção dos projetos existentes para possibilitar o avanço. A falta de recursos financeiros têm sido uma das principais complicações para irmos mais adiante como diretoria da CIBIESP;
  • Alcançar, considerando a divisão geográfica do estado de São Paulo, por meio da presença de uma igreja Batista Independente (seja um ponto de pregação, campo missionário ou congregação), todas as quatorze regionais CIBIESP. Das quatorze regionais, faltam apenas três: São José do Rio Preto, Araraquara e São José dos Campos, incluindo também o litoral Norte. Existem outras regiões que precisam de um olhar especial, com apenas uma igreja nossa. É o caso de Fernandópolis – IBIF Ouroeste; Araçatuba – IBI Pedras Vivas Araçatuba; e do litoral Sul – IBI Iguape (ainda não filiada formalmente). Quanto à Regional da Grande São Paulo, devido a densidade demográfica, apesar de termos várias igrejas da CIBIESP, ainda existem regiões sem nenhuma presença Batista Independente, como é o caso de Osasco; da Zona Oeste da capital; e também de todo o nosso extenso litoral.  Este é um sonho a ser perseguido com muita fé e união;
  • Alcançar as grandes cidades do estado de São Paulo que ainda não têm a presença da CIBIESP. Aliás, este é um sonho que vem de longo tempo a partir de conversas com colegas pastores, que foram líderes no passado. Sempre houve o desejo de termos igrejas em “cidades polo”. Não é fácil, mas como uma denominação de 111 anos, que superou tantas dificuldades, com a graça do Senhor, é possível. Em nome de Jesus Cristo, creio que veremos as cidades de São José dos Campos, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos, Barueri, Taubaté, Santos, Rio Claro, Fernandópolis, Santo André, Diadema e tantos outros municípios com igrejas da família CIBIESP;
  • Adquirir um imóvel – ter uma sede própria. Como muitas das nossas igrejas, também temos este sonho. Pagar aluguel tem sido a saída da maioria de nossas igrejas, pois não é simples e nem barato comprar um imóvel, dependendo da região. As diretorias da CIBIESP até aqui, colocaram em pauta este desejo. Mas, devido às dificuldades financeiras ao longo dos anos, somadas às responsabilidades assumidas com toda a engrenagem administrativa, projetos, custos mensais, compromissos assumidos de ajuda às igrejas, campos missionários, etc, esse sonho tem estado um pouco distante. Não é sobre falta de fé, mas sobre a responsabilidade depositada em assembleia. Continuo crendo que verei esse sonho realizado;
  • Queremos transformar o STBI-SP em um polo educacional, não só em Teologia. Desejamos oferecer cursos universitários, dando oportunidades para toda a família CIBIESP e todos que desejarem se formar conosco. Já temos a parceria com uma faculdade, faltando apenas a parte estrutural. Esse sonho brotou a partir do trabalho realizado pelo pastor José Carlos Loureiro. A maioria dos nossos pastores e líderes passou pelas cadeiras do nosso seminário. Pode parecer um sonho muito grande, mas com Deus é possível.

Olhando com fé para o futuro

Ao concluir este recorte histórico da nossa CIBIESP, em especial a essa última gestão (2017 a 2023), só podemos deixar registrada a nossa gratidão a Deus pelo privilégio de ser participante dessa linda história. Tivemos a bênção de estar à frente nesses anos de uma grande e maravilhosa equipe. Tivemos parceiros mais chegados que um irmão. Tivemos uma liderança esforçada, amorosa, competente e sensível, que não mediu trabalho e nem distâncias para realizar as agendas e as urgências de cada responsabilidade assumida.

Que o dono da obra, o nosso Pai Eterno, possa acrescentar a cada um, com generosidade, as mais ricas bênçãos dos céus.

Esse registro encerra-se nessa página, mas a história que o Senhor tem escrito continua.

Até aqui nos ajudou o Senhor (1 Samuel 7.12c)


[1] Conteúdo extraído do site da CIBI

[2] Em 2023, o pastor Marcelo Marques

[3] Em 2023, o pastor Richard Godoy

[4] Oitenta e duas durante a nossa gestão

[5] www.saopaulo.sp.gov.br

[6] Por ainda não termos igreja da CIBIESP em algumas regionais, também não temos líderes.

[7] Devido à grande dimensão da Grande São Paulo (Regional 13) e do bom número de igrejas presentes nessa área, inclusive considerando o seu potencial de crescimento eclesiástico, ficou decidido em manter as sub-regionais como eram anteriormente.

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